terça-feira, 11 de março de 2014

Filipinas

Ola malta.
As Filipinas, oficialmente República das Filipinas, são um vasto arquipélago da Insulíndia delimitado pelo Mar das Filipinas a leste, Mar de Celebes e Mar de Sulu a sul e Mar da China Meridional a oeste. O Estreito de Luzon, a norte, separa as Filipinas de Taiwan, o Estreito de Balabac, a sudoeste, é uma das fronteiras marítimas com a Malásia, e há também fronteira marítima com a Indonésia, a sul. Também Palau se situa nas imediações, para sudeste. A sua capital é Manila. O nome oficial do país é República das Filipinas (Filipino: Repúbliká ng̃ Pilipinas). Ao contrário dos demais países da Ásia, as Filipinas é um país maioritariamente católico.


Historia



Muitos historiadores acreditam que as Filipinas foram colonizadas no Paleolítico, quando um povo asiático atravessou por meio de embarcações de madeira o caminho que leva à região. Descobertas mais recentes parecem indicar que as ilhas podem ter sido habitadas desde a era pleistocênica.
A primeira grande corrente migratória chegou a essa região através do sul. Acredita-se que esses imigrantes eram de origem indonésio-caucasiana, possuindo um grau de civilização mais adiantado que as tribos nativas. Posteriormente ocorreram mais duas grandes correntes migratórias. Cada nova corrente sucessivamente impeliu os habitantes originais a procurarem terra ao norte.
A corrente migratória seguinte, cujo apogeu foi no século XIV, veio do reino madjapahit e trouxe consigo a religião muçulmana.
Fernão de Magalhães, um navegador português a serviço do Rei de Espanha, durante a primeira viagem de circum-navegação, descobriu as ilhas em 1521. Ele procurava uma rota alternativa para comercializar especiarias, e chamou a região de San Lázaro. Ao chegar na Ilha de Cebu, convenceu o chefe local Humabon e outros 800 nativos a se converter ao catolicismo, posteriormente tentou a mesma ação na Ilha Mactan, liderada por Lapu-Lapu, onde faleceu em 21 de abril. No arquipélago, seus nativos possuíam uma religiosidade na qual seus deuses eram associados à natureza. O catolicismo empregado sofria concessões, ou seja, ajustes de acordo com a cultura local, facilitando assim o domínio e aceitação desta religião naquele local. Um exemplo é o fato de muitos nativos considerarem a sexta-feira um mau-presságio e os pescadores faziam oferendas aos deuses com multilações; sob o catolicismo as oferendas passaram a serem feitas na sexta-feira santa.4
Em 1543, uma expedição de colonização, liderada por Ruy López de Villalobos, renomeou duas ilhas (Leyete e Samar) para Filipinas, em homenagem ao rei Felipe II. Este nome passou a ser usado para o arquipélago todo.4 Os espanhóis estabeleceram sua capital em Manila a partir de 1571, garantindo seu domínio por mais de trezentos anos.
As Filipinas foram um importante entreposto comercial espanhol na Ásia, especialmente pelo comércio de tecidos e especiarias. No século XVII, os espanhóis construíram várias escolas, uma delas foi a Universidade de Santo Tomás (1611). O fim da rota comercial se deu em 1815, quando a Espanha ficou enfraquecida com a seguida perda do México e a guerra com os Estados Unidos.4
Durante o século XVIII, a região foi atacada por piratas chineses e havia a preocupação com a ocupação por colonizadores holandeses, portugueses e ingleses; tendo entre 1762 e 1764 a capital sido dominada pelos britânicos.
O herói nacional das Filipinas, o linguista, escritor, artista, médico e cientista José Rizal iniciou um movimento de reforma. Ao mesmo tempo, uma sociedade secreta chamada Katipunan, chefiada por Andrés Bonifácio, começou a revolução, dando aos espanhóis a desculpa que precisavam para executar Rizal, que se encontrava em exílio em Dapitan, Mindanao (sul do país). Ele foi trazido a Manila para julgamento e condenado à morte, embora não se tenha prova de sua participação na revolta.
Sua morte, porém, estimulou ainda mais essa revolução, levando o General Emílio Aguinaldo a declarar no dia 12 de Junho de 1898 a independência do país e proclamar a primeira República das Filipinas.

Apesar de uma resistência com os moradores, as Filipinas acabaram sob domínio estadunidense, sendo explorado o comércio e mantidos centros educacionais sustentados por protestantes. Os novos ocupantes com o tempo passaram a serem bem recebidos. Mesmo assim, o catolicismo predominou. Em 4 de julho de 1946, a Independência do arquipélago foi reconhecida pelos EUA, apesar da influência ter se mantido: os filipinos lutaram a favor dos americanos nas guerras da Coreia e do Vietnã e a predominância da língua inglesa (tendo significativa presença da língua espanhola e outras nativas).
Brasão de armas das FilipinasBandeira das Filipinas bandeira das Filipinas



brasao de armas

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